Aplicativo aproxima visitantes e atrações do Museu Histórico
Última atualização em 29 março 2023 às 10h31

Ferramenta apresenta imagens imersivas em 360º do interior de todos os veículos em exposição na Galeria das Carruagens
Com o objetivo de levar interatividade para o Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro (MHN), foram desenvolvidas tecnologias de holografia e realidade aumentada por meio do aplicativo MHN-GuideIn. A nova atração será lançada nesta terça-feira (13) para um grupo de estudantes convidados a fazerem uso das tecnologias em primeira mão.
Ao direcionar a câmera de smartphones ou tablets, a ferramenta permite ao usuário e visitante do museu, visualizar e examinar detalhes do interior de veículos expostos na Galeria das Carruagens, localizada no museu.
A iniciativa, que utiliza as tecnologias de realidade aumentada e holografia, é resultado de parceria entre o MHN; o Laboratório Lamce, instalado no parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e a startup Engset.
Com a aplicação, visitantes conseguem visualizar elementos virtuais tridimensionais sobre os painéis e cartazes da galeria. O usuário terá acesso também a imagens imersivas em 360 graus do interior de todos os veículos em exposição na galeria e poderá examinar detalhes do interior, direcionando o smartphone ou tablet como se estivesse no seu próprio veículo.
Para a instalação do projeto, todas as placas e painéis informativos da galeria foram modernizados. O aplicativo é gratuito e estará disponível para dispositivos da plataforma Android e iOS a partir desta terça-feira (13).
Imersão completa
Com o aplicativo aberto em celular ou tablet, o visitante escolhe uma das carruagens da galeria e tem, então, uma visão interna do veículo, conforme direciona a câmera do aparelho. Se ele aponta para cima, por exemplo, vê o teto interno da carruagem. “Essa é uma experiência interessante, porque nenhuma pessoa pode entrar nas carruagens”, comenta o diretor do Lamce, Gerson Cunha.
A pessoa consegue olhar, inclusive, com óculos de papelão, chamados cardboards, o que pode proporcionar aos usuários uma experiência 3D. O aparelho, produzido pelo Google, contém duas lentes e requer o acoplamento de um smartphone. “A pessoa consegue olhar como se estivesse dentro de cada veículo lá. O museu entrou com a parte técnica, de conteúdo, e a gente entrou com a parte tecnológica para associar.”
Segundo Gerson Cunha, a proposta dessa cooperação não é só transformar o museu em um espaço virtual, mas ampliar a experiência do visitante. Ou seja, além de enxergar o acervo, ele começa a perceber coisas antes não identificadas. “É a realidade que tem ali aumentada, com informações adicionais, para dar vida”, afirma.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ibram, da Agência Brasil e do Museu Histórico Nacional