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Inês Magalhães, do Ministério das Cidades, referiu-se à participação das famílias nas etapas do processo de construção das unidades habitacionais

A ministra das Cidades, Inês Magalhães, defendeu, nesta sexta-feira (6), a liberação de novos recursos para a modalidade Entidades Rurais e Urbanas do programa Minha Casa Minha Vida, anunciada pela presidenta Dilma Rousseff. Segundo ela, a participação das famílias nas etapas do processo de construção das unidades habitacionais tem um grande peso simbólico.

“Apesar dessa modalidade ser uma pequena parte de um programa que já contratou 4 milhões de moradias, ela tem um simbolismo especial. As famílias se organizam em grupos, discutem seus projetos, participam da elaboração da escolha dos terrenos, fazem a própria construção da moradia muitas vezes, e isso cria um laço muito forte de pertencimento dessas famílias com a sua nova casa”, disse a ministra.

Inês destacou que a modalidade Entidades, com moradias tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas, permitem que os grupos sociais envolvidos no projeto possam realizar adaptações que atendam a eventuais necessidades específicas, como no caso de extrativistas, quilombolas, indígenas ou comunidades tradicionais.

“Elas são desenhadas a partir das suas próprias necessidades. É importante ressaltar que essas famílias não são beneficiárias do Minha Casa Minha Vida, elas são protagonistas na construção das suas casas, assim como na participação do Conselho Nacional das Cidades, elas são partícipes da construção da política urbana do País”, destacou a ministra.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Blog do Planalto