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Resultado de parceria entre o Ibram e a Google Inc, a digitalização das obras tem como objetivo democratizar o acesso ao vasto patrimônio preservado em museus

Nos próximos meses, bens culturais pertencentes aos acervos de cinco museus da rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) estarão disponíveis on-line. A iniciativa faz parte do Projeto Google Art, parceria entre Ibram e Google Inc.

Nesta primeira fase do projeto, participam o Museu Imperial, em Petrópolis (RJ); o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), os Museus Castro Maya e o Museu Histórico Nacional (MHN), no Rio de Janeiro; e o Museu Lasar Segall, em São Paulo (SP).

Inicialmente, estarão disponíveis on-line imagens do interior e edificação dos museus, por meio da tecnologia Street View, imagens de peças emblemáticas dos acervos de cada instituição, capturadas em alta definição (ArtCamera), além de conteúdos relacionados – como plantas baixas e dados de identificação (metadados) das obras.

Em reunião com a equipe do Google no final do mês passado, o ministro da Cultura, Roberto Freire, ressaltou a função educacional desse tipo de tecnologia para a formação cultural de crianças e jovens. “Temos um projeto para disponibilizar ferramentas como essa nas escolas públicas brasileiras. Precisamos avançar com políticas públicas que permitam o uso da tecnologia em favor da cultura e da sociedade”, destacou.

Com as imagens das galerias e edificações dos museus já capturadas, está em andamento a fotografia das obras: cerca de 100 imagens devem ser feitas em cada instituição. Com a inclusão dos metadados, a última fase será a construção das exposições virtuais que alinham as obras em torno de narrativas.

O lançamento dos conteúdos digitais dos museus Ibram na plataforma Google deve ocorrer durante o 7º Fórum Nacional de Museus, na cidade de Porto Alegre (RS), no mês de junho.

Google Art

O Google Art é um projeto sem fins lucrativos desenvolvido pelo Instituto Cultural da Google. Com instituições parceiras em mais de 60 países e cerca de 45 mil obras on-line, 26 instituições brasileiras já se encontram no projeto – como a Pinacoteca de São Paulo, o Museu do Amanhã (RJ), a Fundação Athos Bulcão (DF) e Inhotim (MG), entre outros.

A proposta é divulgar os acervos culturais, obras de arte e documentos históricos que estão fisicamente em museus e instituições de todo o mundo por meio da rede mundial de computadores, ampliando sua acessibilidade para pessoas no mundo inteiro. Saiba mais.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura